O poeta Nuno Júdice, que se licenciou em Filologia Românica na FLUL nos inícios da década de 70, recebeu na passada sexta-feira 1 de Junho o 'Prémio Literário Guerra Junqueiro', instituído pelo 'Freixo Festival Internacional de Literatura' (FFIL).
Sob o mote "As Pontes Ibéricas e Lusófonas", a segunda edição do 'Freixo Festival Internacional de Literatura (FFIL)' decorreu até dia 2 de Junho em Freixo de Espada à Cinta. Maria do Céu Quintas, autarca de Freixo de Espada à Cinta, destacou que "Nuno Júdice representa, tal como Guerra Junqueiro, a escrita do desassossego".
Na edição deste ano, o evento congregou literatura, arte pública, uma feira do livro, teatro e uma opereta popular. Esta segunda edição ficou, também, marcada pelo anúncio da criação do 'Prémio Literário Guerra Junqueiro' no Brasil.
O poeta Nuno Júdice soma já perto de 40 de livros de poesia editados. Em Janeiro de 2018 lançou A Pura Inscrição do Amor, editado pela D. Quixote. No campo da ficção tem, igualmente, uma vasta obra editada, tendo publicado em 2016 A Conspiração Cellamare.
No ano passado, Nuno Júdice tinha ganho o Prémio 'Internacional Camaiore' em Itália com o livro de poemas Fórmulas de uma Luz Inexplicável.
Já este ano, o alumnus ganhou o 'Prémio Rosalía de Castro' do PEN Galiza, que distingue escritores relevantes de língua castelhana, catalã, basca e portuguesa.
O antigo aluno recebeu o 'Prémio PEN Clube' em 1985, o 'Prémio Dom Dinis' em 1990, o 'Prémio da Associação Portuguesa de Escritores' em 1995 e o 'Prémio Fernando Namora' em 2004.
Nuno Júdice está traduzido em Espanha, Itália, Reino Unido e França, entre outros países.
Conheça a biografia de Nuno Júdice.
Texto: Tiago Artilheiro (FLUL-DRE, Núcleo de Imagem, Comunicação e Relações Externas) | Fotografia: Direitos Reservados